Sem rumo... (Juliana Soares)

As vezes é assim que nos sentimos não é? Sem rumo. Mas isso não significa necessariamente estagnação. Significa que é hora de parar. Será que ainda nos lembramos do significado da palavra parar? Estou falando além daquele simbólico semáforo de rua que aponta a luz vermelha para que seja a vez de outra pessoa passar. Você precisa esperar a sua vez. Como se isso fosse parar. Parar para ter respeito pelo outro. Essa concepção social não lhe parece forjada? É preciso que se coloquem leis que nos ordenem a fazer algo que nos fizeram esquecer.

Não somos educados a parar. Seguimos em frente como um carro sem freios, lutando... Alguém lhe pergunta ocasionalmente na rua. E aí? Como está? Estou na luta. Respondo. Mas em que luta? Estou indo pra onde? Porque? Bem, acho que não há tempo pra perguntar. Vai que eu paro pra pedir informação e perco o trem? Trem, não. Ele é muito lento. Pego logo a condução mais rápida porque não posso ficar atrás de ninguém. Mas porque não posso ficar atrás? O que me acontecerá se eu não seguir o fluxo? Serei diferente. É mesmo! Não me é dado o direito de ser diferente. Bom, até posso ser, desde que eu assuma as conseqüências. E meu amigo, já lhe aviso que elas não serão fáceis! Nem sei se vale a pena.
Como é que era mesmo aquela frase? Ah. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Ahn? Tenho alma? O que é alma? Não sou só um pai, um filho, um consumidor, um trabalhador, um marido. Nossa, sou tanta coisa que me que esqueci que tenho alma. Essas coisas todas importantes que sou me fazem seguir a corrente. Eita corrente sem nome! Não sei qual é o destino. Não me deram o itinerário. Tenho a impressão de que quando eu chegar lá vou querer voltar. Como sou tolo. Comprei essa passagem e nem ao menos sei pra onde estou indo. Se bem que não me lembro quando comprei nem quem vendeu.
Por isso preciso parar. Será que é utopia pensar assim? Quero um tempo. Um tempo nesse mundo onde o tempo é programado. Perder tempo é perder dinheiro. Perder dinheiro é perder o poder. Perder o poder é perder o controle. Mas, peraí. Afinal o que controlo? Eu não sei!!!!!!! Vou precisar de um tempo sem rumo, pra descobrir que rumo tomar. Espero que enquanto isso eu pare e olhe pra minha alma. Mas não me sobra tempo pra pensar nessas coisas tão etéreas, tão... fora de propósito. Como me sinto sem rumo!

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões ". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.

Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser,o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil.

No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.

No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana,ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.

Por isso é tão importante o auto-conhecimento.

Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.

Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.

Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre . Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.

A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem errado mas também têm 50% de chance de darem certo. A escolha é sua.

Ah, o apego...

Diz o budismo que ele é a principal causa do nosso sofrimento. E é. O apego é uma cola que nos une às situações, às coisas, às pessoas. E, quanto mais cola, mais o esparadrapo dói para sair (e por isso às vezes é melhor arrancá-lo de uma vez do que ir aos pouquinhos). Mas o outro motivo que nos faz sofrer é a aversão. Se temos o apego a alguma coisa, é porque temos aversão a outra. Não só não mudamos porque estamos “colados” a uma situação como também porque temos resistência ao que é desconhecido. Em palavras mais cruas, temos medo. Geralmente, essa ameaça signifi ca perder o controle da situação. Se eu mudar, e aí? O que pode acontecer? Pode ficar pior do que agora? E se não der para voltar atrás? Ai, que medo... Já imaginou se a gente pensasse assim ao nascer? Não nascia nunca, não há nada mais confortável e aprazível do que o útero. Mas a vida, sendo ela mesma a expressão de uma dança contínua, nos impele em direção à mudança. E, não tenha ilusões, não há escolha real: quem não muda geralmente é mudado, às vezes de uma forma muito mais dura do que uma mudança gradual, consentida e planejada. É como se a vida dissesse: sai do meu caminho que você está me atrapalhando. E ela vem que vem.
Onde tem vida tem movimento. “Tudo o que está parado, estático, rígido, seco, está morto. Essas são as características básicas que assinalam a presença da morte. Às vezes vemos cidades mortas, pessoas mortas, mesmo vivas. São as que não mudam”, diz a monja budista Pema Chödron. Portanto, estar com os ouvidos afinados para as trocas de ritmo da existência é fundamental quando pensamos em mudanças.

*Revista Bons Fluidos

Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção.

Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los.
Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:
- Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre para bruscamente e sai apavorado correndo
do cachorrinho, e no caminho vai pensando:
"Que cachorro bravo!
Por pouco não come a mim também!"

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo
atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado.

O tigre, furioso, diz:
- Cachorro maldito! Vai me pagar!

O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo
e desta vez traz o macaco montado em suas costas.
"Ah, macaco traidor!
O que faço agora?", pensou o cachorrinho.

Em vez de sair correndo, ele ficou de costas,
como se não estivesse vendo nada.
Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz:

- Macaco preguiçoso!
Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre
e ele ainda não voltou!



"EM MOMENTOS DE CRISE, SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO."

Albert Einstein

Valentine´s Day

Em homenagem ao Valentine´s Day, hoje posto algumas mensagens sobre amor e abro essas postagens com a frase de Camilo Castelo Branco
"O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida".

Anime



 

Todo começo de relacionamento é muito gostoso. Você sente um frio na barriga, uma vontade enorme de estar sempre com a pessoa amada, acha engraçadinho todos os defeitinhos do seu par. Porém, o tempo passa e o frio na barriga não existe mais, você já não quer ficar tanto tempo grudado com o outro, os defeitos antes engraçados agora são realmente algo que lhe deixa fulo(a) da vida. Tudo vira uma imensa rotina e parece que após um tempo de relacionamento, os dois já sabem tudo um do outro.


Porém, antes que alguém fale: “O que mata é a rotina mesmo!”, saiba que a rotina tem seu lado bom: ela dá segurança, estabilidade e cria um laço de cumplicidade entre o casal.

Mas claro que mesmo a rotina tendo esse lado bom, precisamos fazer uma manutenção de vez em quando em nossos relacionamentos. Assim, estaremos felizes e voltaremos a sentir aquele friozinho na barriga sempre.

- Busque meios para que a excitação de estarem juntos não desapareça: uma viagem de final de semana juntos, um jantar no meio da semana sem motivo especial, uma escapada na hora do expediente para conhecer aquele motel novo. Crie novidades sempre que possível;

- Mude a rotina de vez em quando, como por exemplo, se vocês sempre fazem sexo deitado na cama, façam sentados no sofá. Se vão sempre na mesma balada, que tal conhecer novos bares? Mudem as pequenas coisas, sempre que for agradavel para os 2;

- Construa uma relação saúdavel: se algo que seu parceiro(a) faz lhe incomoda, seja gentil e converse sobre a possibilidade de ocorrer uma mudança, sempre procurando entender a singularidade um do outro;

- Saiba que onde existe amor, existe pequenas discussões, e as vezes até um barraco de proporções maiores. O fato de vocês se amarem, não significa que são iguais e concordam em tudo. O importante é não arrumar briga por qualquer motivo, as brigas são necessárias para ocorrer um amadurecimento do casal, poré, brigar por qualquer coisa, irá apenas desgatar a relação.

- Tenha seu próprio espaço: não é porque são um casal que devem fazer tudo sempre junto. Tenha seu horário de jogar o futebol com os amigos, tenha sua hora de ir na manicure fofocar com as amigas. Não abandone o que gosta e que lhe da prazer, saiba conversar e ajustar suas necessidades individuais com a vida à dois.

(Baseado no texto da Revista Nova de Fevereiro de 2006)

Anime



 

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

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Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico aí?


Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja e é destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência. Cumplicidade e fidelidade. Amor, só, não basta.

Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.

Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é dois.

É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a todos nós!



(Arthur da Tavola)


Anime





 

Já se falou tanto em amor, amizade e paixão...Que tal falarmos agora do que não é amor?

- Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor.

- É carência.

Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado (a), e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhes parecem todos rivais, isso não é
amor.

É inexistência de amor próprio.

Se você acredita que "ruim com ele (a), pior sem ele (a)", e que sua vida fica vazia sem essa pessoa, não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou SÓ porque não tem vida própria ? existe em
função do outro -, isso não é amor.

- É dependência.

Se você acha que o ser amado lhe pertence, sente-se dono (a) e senhor (a) de sua vida, não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor.

- É egoísmo.

Se vocês discutem por qualquer motivo, morrem de ciúmes um do outro, brigam por qualquer coisa, nem sempre fazem os mesmos planos, discordam em diversas situações, não gostam de fazer as mesmas coisas, ir aos mesmos
lugares, mas, sexualmente se combinam perfeitamente, isso não é amor.

É desejo.

Se seu coração palpita mais forte, o suor torna-se intenso, sua temperatura sobe e desce vertiginosamente apenas em pensar na outra pessoa, isso não éamor.

É paixão.

Agora, sabendo o que NÃO É AMOR, fica mais fácil analisar, verificar o que está acontecendo e procurar resolver a situação. Ou se programar paraatrair alguém por quem sinta carinho, que sinta o mesmo por você, para que
possam construir um relacionamento equilibrado no qual haja, aí sim, o verdadeiro e eterno amor.

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A BAGAGEM

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...
A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, por pensar que são importantes ...

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher: ficar sentado a beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.
Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem....
Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala para conseguir seguir.

Mas, o que tirar ?

Você começa tirando tudo para fora... Veja o que tem dentro: Amor, Amizade, Companheirismo...nossa ! Tem bastante, curioso, não pesa nada...
Tem algo pesado.... Você faz força para tirar.... Era a Raiva,o ódio, o rancor, a falta de perdão - como elas pesam !

Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a Incompreensão, Medo, Pessimismo... Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala

Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um Sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem....

Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a Felicidade...

Aí você coloca as mãos dentro da mala de novo tira pra fora um monte de Tristeza...

Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante....

Procure então o resto: a Força, Esperança, Fé, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o Bom e Velho Humor. Tire a Preocupação também.
Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela...

Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.
Mas, pense bem o que vai colocar dentro da mala de novo, hein.

Agora é com você.
E não se esqueça de fazer essa arrumação mais vezes, pois o caminho é MUITO, MUITO LONGO, e sua bagagem, poderá pesar novamente.


(Giani) Transcrição: MeireMichelin

A Espera

Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo.
Também comprou um pacote de biscoitos. Então ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao lado dela se sentou um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Ela pensou para si: Mas que "cara de pau". Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse.
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo à deixava tão indignada que ela não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o "abusado" vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo à deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque.
Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa. Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada. Quantas vezes em nossa vida nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto ???
Pense com clareza.
Há quem proceda de forma muito diferente da que você gostaria que fosse.
Isso tira a sua calma e dá-lhe a impressão de que ninguém gosta de você.
Mas raciocine claramente.
Não será um desejo de receber, de satisfazer-se, de preencher a si próprio o motivo desse estado de espírito?
Transforme-se.
Busque mais dar do que receber.
Você é capaz dessa mudança.
Só podemos transformar o mundo à nossa volta mudando-nos antes a nós mesmos.

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem
um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que
absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos,
somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou
pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente
entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa,
pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da
porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas
pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não
entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar
pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do
pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falarem
saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.

Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus
eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É
incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema
solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos
assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas,
um deixar barato.

Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero vinte e quatro horas têm sido
pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais
tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem;
pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e
vou tratar do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a
razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu
dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia. Lembre- se, o humor é
contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos
ao seu redor com a sua alegria. A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada
ou uma boa saída... Experimente!

A MONTANHA DA VIDA

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.
Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.
No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.
Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...
É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.
Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.
Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.
Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.
Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.
Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem. Eles desejam alcançar o topo e se esmeram.
Preparam-se durante meses. Selecionam equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.
Um desses arrojados alpinistas, Waldemar Nicliewicz, o brasileiro que conquistou o Everest, disse: "Quem de nós não quer chegar ao alto de sua própria montanha?
Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal, este Everest está dentro de nós.
É preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização."

NA HORA CERTA

Certa vez ouvi uma história contada por um velho amigo que gostava de fazer passeios de barco.

Ele estava em um de seus passeios e ao caminhar pelo navio, viu um dos membros da tripulação escalando as cordas, indo até o "ninho do corvo". Quando estava na metade da escalada, o navio balançou, pendeu para um lado e ele foi jogado ao mar. Quando bateu na água, começou a gritar por ajuda enquanto batia os braços descontroladamente, se esforçando para sobreviver. Meu amigo viu que um marinheiro observava o homem na água de forma calma e tranqüila, sem esboçar nenhuma reação.

Após um curto tempo o homem na água se cansou e começou a afundar.

Imediatamente o marinheiro que observava tranqüilo saltou ao mar e salvou a vítima que se afogava.

Depois que ambos estavam em segurança à bordo, meu amigo foi até o marinheiro que fez o resgate e perguntou,
- Porque você esperou tanto tempo para saltar na água e salvar este homem?

Com a mesma calma, o marinheiro respondeu,
- Eu percebi que o homem lutava muito na água e era grande a possibilidade de ambos morrerem se eu saltasse rapidamente. Há muito tempo eu aprendi que é melhor deixar um homem que se encontra desesperado lutar por algum tempo, e só quando chegar ao fim de sua própria força, eu devo saltar na água para salva-lo com segurança.

Você se sente como o homem que se afogava nesta história? Você caiu de seu lugar cheio de conforto e segurança, e você está lutando por sua sobrevivência? Você gritou pedindo à Deus para vir salvá-lo?
Jamais perca a fé! Deus só está lhe dando a oportunidade de salvar-se por si mesmo. Se suas forças chegarem ao fim, Deus saltará na água e salvá-lo-á!

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